sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Retrospectiva



     Final de ano. Tão certo quanto o especial do Roberto Carlos, são as retrospectivas feitas por várias pessoas e por vários meios. É tempo de relembrar tudo que se passou no ano, o que foi feito, o que deixou de ser feito... um verdadeiro "check" nas resoluções feitas no ano anterior. Ou até mesmo, relembrar os acontecimentos que marcaram o ano que se finda. Mas... como fazer o retrospecto de um ano tão vazio? O nada tomou conta. Não houve nada que enchesse. Pelo contrário, houve derrame. E como! A incrível sensação de passar 365 dias em total inércia. Dias passados e não vividos. Debitaram os dias na conta idade, mas onde foram creditados? (os colegas de profissão conseguirão entender!)

Que em 2013 o copo abarrote-se e transborde!  

domingo, 15 de julho de 2012

Vírgula dobrada

Estamos afogados num mar de redes sociais. É tanta informação, tanta comunicação, tantas palavras. Em meio a tanta turbulência, nos deparamos sempre com aquelas "virgulas dobradas" (quando devidamente usada). Sim, essas vírgulas mesmo. Pobres Caio F. Abreu e Clarice Lispector. São psicólogos de milhares de mentes e corações apavorados. Facilmente você encontrará um amigo utilizando alguma frase de efeito que expressam exatamente aquelas palavras que ele queria tanto dizer e não sabia como. Não sabia mesmo? Talvez Caio e Clarice pudessem citar outros pensadores, mas preferiram citar eles mesmos. A maioria, muitas vezes guiados pela preguiça de pensar, refletir, colocar em palavras o que sente, prefere utilizar apenas um botão para compartilhar. É saudável facilitar o acesso belas reflexões de grandes autores (o mesmo vale para os músicos). Nunca foi tão palpável a disponibilidade por informação e isso deve ser usado para o bem. Mas, porque não aproveitar isso também para o surgimento de novos pensadores? Por que preciso de alguém que fale por mim sobre meus traumas? São meus os momentos! Talvez falte um pouco de egoísmo. Palavras não mordem.


 Sem aspas.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cuida bem de mim!



Abandono.
Aquilo que te dá vida, te deixa de lado.
Como seguir só? Não tem jeito! As histórias não surgem sozinha, os traços não são delineados por si só. Precisam de algo que os guie.
Você me deu vida, precisa fazê-la continuar.
Não há vida se os aparelhos forem desligados.




Tudo bem, "Conversas em Lata". Você não foi abandonado e não está sozinho.
Eu vou cuidar bem de você...